sábado, 9 de março de 2013

Mensagem de ROBERT KENNEDY para BARACK OBAMA:





  John Kennedy foi, verdadeiramente, o último presidente americano. Brutalmente assassinado pela CIA em conjunto com as Forças Armadas, no mais odioso golpe de estado que se tem notícia no Ocidente no último século, seus ideais permaneceram com seu irmão. Franco favorito à campanha de 1968 contra Richard Nixon, foi executado a queima roupa, mais uma vez por forças contrárias a suas posições ideológicas de paz e igualdade. Se ele pudesse, estas seriam as palavras enviadas ao presidente Obama: 






  “Não é um dia para a política; guardei essa oportunidade única para falar brevemente sobre a irracional ameaça da violência nos EUA, que pode manchar nossa terra e todas as nossas vidas; não é matéria de preocupação de nenhuma raça em particular. As vítimas de violência são brancos e pretos; pobres e ricos; famosos e desconhecidos. Elas são, acima de tudo, seres humanos, a quem outros seres humanos amavam e necessitavam. Ninguém, não importa onde viva ou o que faça, pode saber ao certo quem será o próximo a sofrer o derramamento de sangue absurdo; e no entanto, continua a acontecer repetidamente em nosso país. Por que? O que sempre se  consegue com violência? O que a criou? 

   Cada vez que uma vida americana é tirada, sem necessidade, por outro americano, seja realizada em nome da lei, ou desafiando a lei por um homem ou grupo, a sangue frio ou por paixão num ataque a violência ou como resposta à violência; cada vez que extraviamos o quadro das nossas vidas que outro homem com dor e sofrimento pintou para si mesmo e para seus filhos, cada vê que fazemos isso, toda a nação se degrada.





   No entanto parece que toleramos o aumento da violência, que ignora conjuntamente a humanidade que temos em comum e a nossa profissão de civilização.

  Várias vezes ignoramos a absurda ousadia e a presunção dos que exercem a força, várias vezes justificamos os que estão dispostos  a construir suas próprias vidas sobre os sonhos quebrados de outros  seres humanos.

  Mais isto é muito mais claro. A violência gera violência, repressão gera retaliação;  só uma purificação de toda nossa sociedade pode remove essa enfermidade de nossas almas.





  Porque quando se ensina um homem a odiar e a temer a seu próximo, quando o ensina que é um homem é inferior,  pela sua cor ou por suas crenças ou pela ideologia que ele segue, quando se ensina que os outros são diferentes de você, ameaçam sua liberdade e seu trabalho, ou sua casa ou a sua família, você também aprende não como cidadão, mas como seus inimigos, a não encontrar cooperação, mas sim conquista; a ser dominado e subjulgado.  

  Aprendemos, por último, a ver nossos irmãos como estranhos; homens estranhos com quem compartilhamos a cidade, mas não a comunidade. Homens ligados a nós por uma comunidade em comum. Aprendemos a compartir apenas o medo em comum, só o desejo comum  de nos afastarmos dos outros. Só o impulso comum de responder as diferenças com força.





  As nossas vidas neste planeta são muito curtas. O trabalho a ser feito é grande demais para permitir que esse espírito siga prosperando em nossa terra.

  É claro que não podemos resolver isso com outro programa qualquer.  Nem com uma resolução. Mas quem sabe podemos lembrar, nem que seja por um segundo,  que os que vivem conosco são nossos irmãos; que eles compartilham conosco o mesmo breve momento de vida, que eles procuram , como nós,  apenas a oportunidade de viver suas vidas com propósito e felicidade ganhando a satisfação e a realização que eles possam.



            (Junho de 1968, Kennedy é assassinado após sua vitória nas primárias da Califórnia)




  Sem dúvida esse veículo de destino comum pode começar a nos ensinar algo. Seguramente podemos, pelo menos,  a olhar a nossa volta e vermos os nossos homens,  e certamente podemos trabalhar um pouco mais forte para nos sensibilizar com essas feridas e nos converter de todo o coração em irmãos e compatriotas, uma vez mais.”




  Perdido em sua administração, afundando em mentiras e sangue de civis inocentes ao redor do mundo, Barack Obama poderia seguir os ensinamentos de Robert Kennedy, proferido em um de seus últimos discursos e que já denotava preocupação com os rumos dos EUA, um país que já matou milhões de pessoas ao longo da história, praticou golpes de estado e brutalizou nações; tudo para que sua visão de mundo prevalecesse.

  Se Bobby Kennedy pudesse ver seu país hoje, nas mãos de aventureiros sanguinários, poderia dizer que seus temores se tornaram realidade. 



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