quinta-feira, 16 de maio de 2013

O que Seria do Brasileiro sem seu Consumo Diário de Drogas?




Facilmente distraído por coisas fúteis, o brasileiro tende a se viciar muito fácil nelas.
Isso é perceptível quando vemos homens em frente às lojas de eletrodomésticos, hipnotizados, acompanhando partidas de futebol; mesmo quando são reprises ou DVDs demonstrativos usando imagens de partidas antigas, ainda assim, a hipnose ocorre de maneira natural.




O jogo é de fácil compreensão e não exige muito dos neurônios. Inflama, contagia, desperta a atenção integral da pessoa. Coisa que nunca acontece quando o assunto é importante.

O mesmo acontece com muitas mulheres, no que tange às novelas. Muitas pessoas acham plausíveis os “temas”, aceitando aquilo que a TV mostra diariamente como factual; talvez pelo vazio em suas vidas, ou pela futilidade com que enxergam o mundo. O certo é que os personagens e situações são debatidos nos ônibus, nas empresas na hora do intervalo e levados a sério. Como se aquele circo pudesse mesmo ser crível...





Muitos chegam a odiar determinados artistas que interpretam vilões, chegando ao ponto de agredi-los em praça pública. Glória Pires e Antonio Fagundes já foram vítimas de pessoas disfuncionais assim.



Seres humanos se dedicam tanto a acompanhar uma trama fictícia, que em nada acrescentam em suas vidas, mas ignoram solenemente o que acontece na “novela da vida real”, em Brasília, onde cada decisão afeta diretamente a sociedade. Para o bem ou para o mal, cada capítulo dessa trama realizada no Congresso atinge cada personagem (nós) de maneira indelével.




Homens e mulheres se dedicam de corpo e alma a seus vícios (futebol e novela) para maquiar as frustrações em suas respectivas vidas. Optam pelo superficial, em detrimento da verdade. Criam seus heróis e vilões para se sentirem melhor consigo mesmos. E fazem de tudo para evitar o ‘choque de realidade’. Deixam isso para aqueles que teimosamente insistem em querer mudar o mundo. Pois para um viciado, não gostar de nenhuma destas paixões é sinal de que algo não está certo, e passam a desqualificar seu interlocutor, usando argumentos desconexos.

Bem maior faria o brasileiro médio se ele se prontificasse a desintoxicar e reabilitar seu sistema nervoso de drogas pesadas como novela e futebol.
Superar seus vícios seria um bom indício para se dedicar às coisas relevantes. Talvez assim tivéssemos um país muito mais evoluído.



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